Qual a Regra Para Um Produto Ser Considerado Light?

Não sei se já reparaste mas ultimamente os supermercados têm sido invadidos com os mais diversos produtos light.

Aliás, são os produtos light, os magros, os diet, os menos calóricos, os 0% em matéria gorda, os 0% de açúcares adicionados, etc…

A oferta é tanta que por vezes esquecemos que este tipo de produtos têm que seguir algumas regras!

Sim, há regras… não é tudo à balda…

E hoje gostaria de falar precisamente sobre a regra que distingue os produtos light dos produtos designados “normais”.

Mas antes de lá irmos há uma pequena coisa que gostaria de realçar (mais uma vez até entrar na tua cabeça).

Ora presta muita atenção…

O Que Realmente Importa

Não é por comeres um ou outro produto light, magro ou diet que irás emagrecer.

Da mesma maneira de que não é por comeres pontualmente um pacote de batatas fritas ou bolo que irás engordar de um dia para outro.

Felizmente, ou infelizmente, as coisas não são assim.

Os produtos light, e os outros designados, não são mágicos! Eles devem fazer parte de uma alimentação saudável e equilibrada.

Só assim é que “resultam”.

Portanto foca-te no que comes, no que bebes e MAIS importante ainda… nas quantidades que ingeres.

A partir do momento em que consegues controlar estes dois fatores: Alimentos + Porções, conseguirás perder peso sem dúvida.

O Que São Produtos Light?

Agora que já vimos que os produtos light só não servem para emagrecer por si só, vou fazer uma breve introdução a eles.

Os produtos light são alimentos aos quais se reduz o valor calórico, como a eliminação de algumas gorduras ou açúcar.

Quanto ao açúcar tudo bem, por ai não há problema e sairás a ganhar!

Mas infelizmente nem tudo são rosas e vantagens nos produtos light…

Quando têm um teor de gordura inferior, os produtos light podem levar-te a ficar com fome mais rapidamente, uma vez que a gordura é uma das macros que mais sacia (a par da proteína)!

Mas ainda há outro problema: para compensarem o efeito da redução das calorias, os produtos light podem utilizar aditivos (em excesso).

Por exemplo: podem substituir o açúcar por edulcorantes ou utilizar emulsionantes para fim de consistência.

Em todo o caso não deves escolher um produto que não indique a sua composição e o valor nutritivo.

No fundo quero que percebas o porquê de um produto ser considerado light.

Pára e pergunta-te: Será que foi retirado gordura, açúcar ou proteína a este produto?

Isto é light porquê?…

Daí a importância de saber ler os rótulos das embalagens e de teres consciência que existe uma regra bem clara para os produtos light.

A Regra Que Dita os Produtos Light

Por lei um produto light só pode ser assim considerado quando a redução do teor de um ou mais nutrientes for, no mínimo, de 30% em relação a um produto semelhante e da mesma categoria.

Ou seja, para que um produto possa ser light tem que ter menos 30% (pelo menos) do seu valor calórico, essa redução pode ser retirada à proteína, aos hidratos ou à gordura.

Por exemplo:

Se tiveres dois iogurtes semelhantes, de igual sabor e com a mesma quantidade, mas se um deles tiver menos 30% de calorias em relação ao outro, então tens um produto light…

Contudo há algumas exceções.

No caso dos micronutrientes é aceitável um diferença de 10% em relação aos valores de referência.

No caso do sódio é admissível uma diferença de 25%.

Por fim… reforço que TODOS os produtos light têm que realçar na sua embalagem qual é a característica que os torna efetivamente light.

Vídeo. A Regra dos Produtos Light

Por hoje é tudo!

Espero que tenhas gostado deste pequeno artigo e que saibas agora que os produtos light não são light só porque sim mas porque há uma regra que o impõe.

Um abraço.

Luís!